DAS BOCAS, DO SEXO ANTROPOFÁGICO E OUTRAS COMILANÇAS.



Está difícil aguentar tantos e intensos odores de nicotina e aquele intragável cheiro de bebida alcoólica nas bocas beijáveis e disponíveis imediatamente, assim como, tantas outras, com excelentes disponibilidades futuras de serem, igualmente nossas prazerosas parceiras de lábios grudados.

E aqui a reclamação vale tanto para homens como para as mulheres

Na pré –historia da emancipação feminina a boca de uma mulher era uma flor de jasmim, cheirosa, apetitosa, que nós os homens colhíamos como se estivéssemos andando por um imenso jardim da sensualidade.

Os homens, ao contrário, em todas as épocas, sempre se notabilizaram por aquela emanação híbrida de odor etílico com forte presença de acentuados traços daquela fragrância indesejável de tabaco, pois, em tempos idos isto era coisa de macho!

Realmente o castigo, veio a cavalo e só agora, os homens, vêem como nossas queridas e antigas cobaias, mulheres conformadas com aquelas situações submissas de antes, sofriam com um simples ato de nos beijar.

E na boca dos homens, além dos nefastos ingredientes odoríficos do macho, ainda tem o bigode que em alguns são tão grandes que cobrem até os seus lábios.

Hoje este tipo de "boca de foca", existe menos, mais ainda pode ser encontrado.


E, por uma destas peças que o destino prega na gente, foram algumas mulheres, que fumando e bebendo muito, como fazem atualmente que, nos mostraram de forma prática e exemplar, o quanto, além de padecerem no paraíso - pois este é dito popular quanto ao privilégio de poderem ser mães – também, tiveram que suportar de desconforto, naqueles beijos não-técnicos!

Nesta área de odores e suas magias, ou de suas manias, ou se quiserem ainda de tara mesmo, a do Napoleão era imbatível.

Não tem a ver com boca, nem beijos, mas vale ser ressaltada, pois conta a historia das intimidades das grandes personagens da humanidade que Napoleão, sempre ao voltar das guerras, mandava na frente um emissário, para avisar a sua mulher, Josefina com alguns dias de antecedência:


-"Retorno a Paris amanhã , não se lave."


Pode?

E também tem a história daquele homem tão alcoólatra que exigia que sua companheira passasse álcool em gel no corpo dela todo, antes do enlace amoroso, vulgarmente ,conhecido como trepada.

O pior é que na maioria das vezes, ele ao terminar aquele infindável lambe-lambe alcoólico, também conhecido, como banho de gato, o idiota dormia profundamente, quase que em estado pré-comatoso.

Coitadinha?

Coitadinha nada, elas agora também, partiram para o ataque, e usam múltiplas e variadas formas diferenciadas para saborearem seus homens.

E algumas, além de ficarem acariciando nossas nádegas, agora aprenderam a nos dar dentadas, como se estivessem abocanhando um belo, generoso e macio pedaço de filé mignon com aquelas suas bocas nervosas. Agora: dedo não!

Tem mulher que, também na hora do sexo transforma o homem num autêntico rodízio de churrascaria com direito a lingüiça, coração, músculos de barriga tanquinho, e naquelas mesa de doces e iguarias variadas, iguais as daqueles hotéis cinco estrelas de Dubai, o lugar mais lindo e desejado para umas boas férias, nos Emirados árabes.

Passam chantilly nas nossas partes classificadas como íntimas, geléia na barriga, enfiam morango na boca dos homens, derramam generosas porções de chocolate em calda nas nossas mais variadas áreas do corpo masculino, sorvete nas orelhas e o escambau.

E o pior é que elas exigem reciprocidade, o que vem transformando a relação sexual num banquete dos mais primitivos povos bárbaros!

Perdoe-me, mais isto não é ato de sensualidade, e sim uma compulsiva e antropofágica gula, que algumas mulheres sobre o pretexto de estarem apimentando as relações, na realidade agem como se os homens fossem apenas, um tira-gosto sexual.
Ao final da daquela suculenta atividade carnal, elas engordaram uns cinco quilos e ainda por cima, assaltam a geladeira de madrugada.

É por esta razão que toda mulher sempre está precisando emagrecer uns quilinhos.
Já notaram?

Ainda acho que nada melhor no homem, e na mulher do que aquele romântico odor de pele, carne, e suores naturais.

Se for para comer no sentido tradicional do termo, vamos comer antes ou depois, mais durante, só o que deve ser realmente, comido e, aí sim, com um único tempero: o amor!