E-MAILS RECEBIDOS SOBRE CASAMENTOS E SUAS CONVENIÊNCIAS IMPLÍCITAS.




CORPO MOÍDO DE BANGU. RJ

Sr.aconselhador.

Meu casamento está fazendo água ,pois casei muito nova e para ser franca, muito mais para me livrar daquele maldito colchão no qual eu dormia.

Explico:Minha família era muito pobre e não podia nos dar nada e eu dormia sobre um colchão de molas muito velho e esburacado, cujas pontas delas ficavam me espetando a noite inteira e pela manhã estava um bagaço,aí conheci este meu homem , coincidentemente dono de uma colchoaria.

Então, me sentí no céu!

Hoje meu colchão é realmente maravilhoso, de plumas de ganso rosa importadas da Etiópia mas, não aguento olhar para a cara dele, justamente este homem que me proporcionou esta dádiva.

O que sugere?

RESPOSTA:

Já vi casamentos serem realizados por motivos mais nobres, porém, neste seu caso, até eu acostumado com as mazelas humanas me surpreendi.

Fazer o quê?

Bem , a saída é você perguntar ao maridão se ele se incomodaria em morar na colchoaria, numa boa ,sem estresse e feliz.

É cada uma que aparece por aqui!

Pô , fala sério!.

ALBERTINA DO TATUAPÉ. SP

Mestre Paulo,

Sou a filha caçula e tenho mais oito irmãos homens que me vigiavam vinte e cinco horas por dia.

Quando eles achavam que eu cometia algum deslize me enfiavam literalmente a porrada, e eu vivia toda roxinha.

Então, conheci um policial que passou a me defender e por esta razão, casei com ele.

Mas tenho nojo deste cara e sou muito infeliz.

Peço solução.

RESPOSTA.

Você tem que ser coerente, pois se na época escolheu um policial para lhe defender e casou, agora para se afastar dele, apele para o Exterminador do futuro.

Será uma briga muito boa.

E para ambas as amigas que me mandaram estes e-mails , as presenteio de acordo com aquilo que andam fazendo!